Novo Hamburgo - O empate por 1 a 1 não foi suficiente para que o São José tirasse das mãos do Esporte Clube Novo Hamburgo o título da Copa Willy Sanvitto. Com a vantagem de 2 a 0 garantida na partida de ida da decisão, o anilado teve a tranquilidade de empatar em casa e mesmo assim levar o caneco.
A conquista leva o Novo Hamburgo à Série D do Campeonato Brasileiro, e recoloca a equipe no cenário nacional do futebol depois de oito anos. Em 2006, o clube disputou a Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Criciúma na primeira fase da competição.
A partida foi disputada. Em desvantagem, São José partiu para cima, conseguindo um gol logo no início do segundo tempo. Os minutos restantes testaram os nervos do torcedor anilado. Mesmo com o título ainda garantido, o Novo Hamburgo não se retraiu e seguiu em busca do gol, que veio aos 36 minutos, com o capitão Juan Sosa.
O jogo
O primeiro tempo da partida foi equilibrado, com as duas equipes marcando forte e dando poucas oportunidades de ataque ao adversário. O Noia conseguiu administrar bem a vantagem trazida da partida de ida, quando venceu por 2 a 0, em Porto Alegre.
"Primeiro tempo foi disputadíssimo. Vamos manter a tranquilidade e aproveitar oportunidades para marcar", afirmou o técnico anilado, Itamar Schulle, à Rádio ABC 900 AM. A melhor chance anilada veio aos 28 minutos. Jô recebeu na entrada da área e chutou para fora, muito perto do gol do São José.
As duas equipes retornaram sem alterações para a etapa final. No início do segundo tempo, o São José – precisando de dois gols para reverter a vantagem anilada – partiu para cima, criando boas chances de gol. O Novo Hamburgo revidou, e aos 6 minutos, em um contra-ataque rápido, chegou muito perto de abrir o placar. Mazinho pegou sobra na área, mas mandou para fora.
O São José abriu o placar aos 8 minutos, com Rafinha, em um lance polêmico. O bandeira chegou a declarar impedimento, mas acabou voltando atrás. O Novo Hamburgo empatou a partida aos 36 minutos do segundo tempo. Após cobrança de falta, Juan Sosa desviou de cabeça e mandou para a rede. A tranquilidade do torcedor anilado durou pouco: aos 42 minutos, o árbitro Márcio Coruja marcou pênalti em favor do Zequinha. Para a alegria da torcida, o goleiro Vitor defendeu
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