A grande virada sobre o São Paulo no Morumbi foi motivo para euforia no
vestiário do Grêmio. A vitória por 2 a 1, fora de casa, aos 47 do segundo tempo,
sobre um concorrente direto a uma vaga no G-4, foi considerada como "maiúscula"
pelo técnico Vanderlei Luxemburgo.
Um dos aspectos valorizados pelo treinador foi a
união demonstrada pelo grupo do Grêmio. Segundo Luxemburgo, a entrega
demonstrada em campo significa que os jogadores estão identificados com a
filosofia do clube.
— O Grêmio contratou esse grupo e eu como técnico
para buscar seus objetivos. Não adianta tentar transformar em um time apenas
técnico. Isso não é a cara do Grêmio. Quando se vê jogadores como Marquinhos,
Elano e Zé Roberto dando carrinho, é porque o grupo está identificado com essa
característica de luta do clube — diz o treinador, que completa:
A atuação no primeiro tempo foi ruim, o Inter parecia prestes a tropeçar mais uma vez dentro de casa, mas o crescimento da equipe no segundo tempo foi suficiente para virar o marcador contra a Ponte Preta e vencer por 2 a 1, no Estádio Beira-Rio. Um gol de Mike, já aos 47 da segunda etapa, definiu a vitória colorada.
A paciência pedida por Fernandão antes do início do jogo foi empregada com
exagero por seus comandados e transformou-se na principal inimiga do Inter
durante todo o primeiro tempo. Os primeiros 45 minutos de jogo tiveram a equipe
colorada com a bola em seus pés, trocando passes de lado a lado,
movimentando-se, mas raramente transformando o domínio em lances de gol.
Por volta dos 20 minutos, com algumas jogadas forçadas pelo lado direito e
maior velocidade, o Inter até melhorou. Mesmo assim, um cabeceio de Rodrigo
Moledo que quicou e passou por cima do gol e um chute travado de Forlán foram os
lances que mais se aproximaram a uma chance de gol. A vitória veio, mas o time encontrou muitas dificuldades, vamos ver os próximos jogos.
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