sábado, 4 de agosto de 2012

Alô Dr. Diego, isso é São José do Norte !!!

SaoJosedoNorte.jpg

São José do Norte

Bandeira de São José do Norte
Brasão de São José do Norte
BandeiraBrasão
Hino
Aniversário25 de outubro
Fundação1831
Gentíliconortense
LemaMui Heróica Villa (homenagem do Império à resistência nortense)
Prefeito(a)José Vicente de Farias Ferrari (PSDB)
(2009–2012)
Localização
Localização de São José do Norte
Localização de São José do Norte no Rio Grande do Sul

Localização de São José do Norte no Brasil
32° 00' 54" S 52° 02' 31" O32° 00' 54" S 52° 02' 31" O
Unidade federativa Rio Grande do Sul
MesorregiãoSudeste Rio-grandense IBGE/2008 [1]
MicrorregiãoLitoral Lagunar IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofesNorte: Tavares
Distância até a capital372 km
Características geográficas
Área1 117,873 km² [2]
População25 523 hab. Censo IBGE/2010[3]
Densidade22,83 hab./km²
Altitude4 m
Climatemperado Cfb
Fuso horárioUTC−3
Indicadores
IDH0,703 médio PNUD/2000 [4]
PIBR$ 194 459,839 mil IBGE/2008[5]
PIB per capitaR$ 7 502,02 IBGE/2008[5]
São José do Norte é um município brasileiro localizado no extremo sul do estado do Rio Grande do Sul, banhado pelo Oceano Atlântico e pela Lagoa dos Patos. Tem sua economia baseada na agricultura, pecuária, pesca e extrativismo vegetal.

História

Esta restinga conhecida, antigamente, por "Península de Pernambuco" - fazendo parte do território mais tarde chamado de Capitania del Rei, Província do Rei, Capitania do Rio Grande, Capitania do Rio Grande de São Pedro, entre outros, hoje estado do Rio Grande do Sul, - era primitivamente habitada por índios carijós, charruas, e minuanos. Os desbravadores desta região foram Cristóvão Pereira de Abreu, considerado por muitos como fundador e João de Magalhães, com sua célebre frota. Cristóvão Pereira de Abreu chegou, na região, entre 1720 e 1725. Era tropeiro, mais tarde tornou-se estancieiro e sua importância para a região foi marcada por designações, como: ponta de Cristovão Pereira, "lingua" de terra que avança na Laguna dos Patos, dentro da gleba chamada, hoje, de "Rincão de Cristóvão Pereira", atual município de Mostardas. É ele também relacionado com a origem da freguesia de Mostardas. Brito Peixoto, governador de Laguna, mandou seu genro João de Magalhães e seus homens, os quais formavam a conhecida "Frota de Magalhães", estabelecer um posto de vigilância na margem setentrional do canal, na chamada "Barranca do Norte", no local da atual cidade de São José do Norte, para assegurar a posse da barra, impedir a entrada de espanhóis e garantir o comércio de gado francamente praticado por dezenas de tropeiros. Estes conduziam centenas de cabeças de gado, ao longo do litoral, rumando a São Paulo, de onde as reses seriam dirigidas para o trabalho nas áreas de mineração. Permaneceu João de Magalhães neste local de 1725 a 1733. Foi o primeiro posto de vigilância no Rio Grande do Sul e marcou, sem duvida, o início da ocupação no local, já que serviu de apoio a uma série de pousos e currais entre a Barra do Rio Grande e o Rio Tramandaí. Os primitivos habitantes do município foram os índios carijós, charruas e minuanos, cuja antiga presença é lembrada em histórias que o povo conta e por utensílios usados pelos índios que são trazidos á luz pelo arado do lavrador ou desenterrados pelo vento que sopra na região. Depois de 1732, as terras do Rio Grande do Sul começaram a atrair os povoados que se tornaram os primeiros fazendeiros. Eram os lagunistas de Brito Peixoto que vinham descendo e e povoando as terras virgens do Rio Grande do Sul. Vieram, também, alguns paulistas e mineiros, na sua maioria, tropeiros. Com a chegada de Silva Paes e a fundação oficial do Rio Grande, em 1737, toda a região foi beneficiada. Um dos primeiros atos do Brigadeiro foi a criação da Fazenda Real de Bujuru, em 1738, atualmente, 3º distrito do Município de São José do Norte, com a finalidade de criar gado. Proveniente das Ilhas do Açores, vieram os casais açorianos que se fixaram no Estreito e em Mostardas, para desenvolverem a agricultura. Quando a Vila do Rio Grande, em 1763 foi tomada pelos espanhóis, a restinga recebeu os refugiados. Mas os espanhóis atravessaram o canal e ocuparam a "Barranca do Norte" e com isso, os restantes penetraram mais para o interior, surgindo as primeiras freguesias: Mostardas e Estreito. A povoação de Nossa Senhora da Conceição do Estreito foi elevada á freguesia em 1765. Com a criação do Município de Mostardas, em 1963, passa a ser considerada, como primeiro núcleo de povoação do Município de São José do Norte, a localidade do Estreito. A capela do Estreito serviu de Matriz e a Igreja de São José do Norte era uma dependência desta Matriz. A Carta Régia de 18 de Abril e a Provisão Eclesiastica de 11 de Março de 1822 elevam a Capela de São José do Norte à categoria de freguesia, consequência lógica do desenvolvimento da localidade. Por Decreto Regencial s/n, de 25 de Outubro de 1831, foi criada a Vila de São José do Norte como sede do município de mesmo nome. A instalação do Município deu-se em 15 de agosto de 1832. Pelo Decreto nº 7199, de 31 de Março de 1938, São José do Norte foi elevada à categoria de cidade. Com a criação do Município de Mostardas, em 26 de dezembro de 1963, o Município perdeu os antigos distritos de Mostardas e São Simão.

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