terça-feira, 5 de novembro de 2013

Brasil venceu o BRAPEL 357 2 x 1. È Campeão. Agora tem mais dois Clássicos !!!

Não é por acaso que certa vez o ex-atacante Jardel, em um momento de pensador objetivo, definiu que "clássico é clássico". Para não ser tão simplista, acrescentou dizendo: "...e vice-versa". É, de fato, difícil explicar um duelo desta dimensão. É como tentar explicar uma relação de irmãos, como Kleiton e Kledir. Chitãozinho e Chororó. Sabe-se, pelo menos, que na maioria das vezes irmãos querem sempre estar perto um do outro. E é isso que resume os co-irmãos Brasil e Pelotas este ano. Jogando na noite desta terça-feira (5), no Bento Freitas, a Dupla fazia o sexto confronto no ano. Muito? Não. Em uma relação dessas, de irmãos, que às vezes se odeiam, mas estão sempre perto um do outro, não. Eles brigam, mas se unem novamente. Na noite desta terça, o rubro-negro fez 2 a 1 sobre o Lobo, levou o título do segundo turno da Copa Sul-Fronteira, e agora fará, novamente com o co-irmão, mais dois clássicos. Para definir, enfim, quem será o campeão da competição.
Foto: Carlos Queiroz (Foto: )Mas irmãos, um perto do outro, brigam. Se desentendem. Não à toa, logo no começo do confronto já eram distribuídos cartões pelo árbitro Francisco Silva Neto. Ricardo Bierhals, em uma chegada dura no comecinho do duelo, recebeu o primeiro amarelo. Depois foram vários (confira na ficha técnica).
Mas irmãos, um perto do outro, exibem-se. Mostram, para quem quiser ver, que também sabem fazer bonito. Joelson, um dos últimos filhos da Baixada, quis mostrar inteligência. Após forte cobrança de lateral de Rafael Forster, a zaga do Pelotas deu bobeira e Joelson apareceu com esperteza para abrir o placar, aos 22 minutos. No segundo tempo, aos oito, o mesmo Joelson tentou mostrar oportunismo, talento. Ele bateu de primeira, com plasticidade, e fez a bola passar muito próxima do travessão.
O "louco" da turma então apareceu. Éder Machado, que havia entrado no lugar do machucado Alex Amado, não estava nem aí para algo plástico. Apenas bateu forte. Ensinando a todos por lá que habilidade não é documento: fez 2 a 0, deixando, ironicamente, tudo mais bonito para os rubro-negros. Só que um irmão nunca aceitaria ver o irmão levar todos os méritos sozinho em um dia só. Então Gilmar cabeceou, deixou o jogo em 2 a 1, aos 18 minutos. Mas o áureo-cerúleo, nesta noite, não pôde comemorar. Ao contrário do rubro-negro. Que fez a festa. Rapidinha. Afinal, na sexta-feira (8), Brasil e Pelotas novamente irão se reencontrar, agora na Boca do Lobo. Os irmãos não desgrudam. Pelo menos enquanto a Sul-Fronteira não acabar.
Ficha técnica
Brasil: Luiz Müller; Wender, Cirilo, Ricardo Bierhals e Rafael Forster; Leandro Leite, Nunes (Ricardo Schneider), Márcio Hahn e Cleiton (Wiliam Kozlowski); Alex Amado (Éder Machado) e Joelson (Gustavo Papa). Técnico: Rogério Zimmermann.
Pelotas: Paulo Sérgio; Tiago Gaúcho, Bruno Salvador, Edson Borges (Heverton) e Digão; Jovany, Paraná (Rafael Santiago), Jefferson (Mithyuê), Bruno Coutinho (Régis) e Felipe Garcia (Fabiano Gadelha); Gilmar. Técnico: Paulo Porto.
Cartões amarelos: Ricardo Bierhals, Luiz Müller, Leandro Leite, Rafael Forster, Cleiton e Joelson (Brasil); Tiago Gaúcho, Jefferson, Jovany, Rafael Santiago e Gilmar (Pelotas).
Gols: Joelson e Éder Machado (Brasil), Gilmar (Pelotas).
DP

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