sábado, 17 de agosto de 2013

BA-GUA. BADICO OU LECO . SEGUNDONA GAÚCHA !!!




Ao contrário do que acontece no clássico da Capital, dérbi entre Bagé e
 Guarany terá divisão da renda, das arquibancadas e até dos bares

Num campo de batalha estratégia é fundamental para se obter vantagem sobre o adversário. Dentro das quatro linhas não é diferente. Saber como e por onde chegar à vitória ou o porquê da derrota são virtudes observadas em grandes campeões. Formados na Rainha da Fronteira, os técnicos Paulo Afonso Coelho, o Leco, e Rinaldo Lopes, o Badico, prometem um confronto à parte no clássico 413.

          Com a responsabilidade subjetiva de propor o jogo, o Guarany tem um esquema tático bem definido. Mesmo com a necessidade de alterar a equipe rodada a rodada, o treinador vem mantendo a ideia central de time. O 4-4-2 com dois volantes e dois meias tem dado consistência a uma defesa ainda não vazada. O poder de marcação de Max e a saída de bola de Ivan Lima é uma das receitas de sucesso.

           Ofensivamente, Gêison tem sido a válvula de escape. Pelos flancos, o atacante normalmente leva vantagem mano a mano sobre os marcadores. No Pedra Moura, Badico tenta armar um time formado em meio à competição. A saída de Michel Lugo e as chegadas de Altiere e Kesler atrasaram o processo de evolução. O 3-5-2 da estreia deu lugar a um 4-4-2 com um meio-campo em losango e três volantes.
          O Bagé busca uma manutenção de time e o tão desejado equilíbrio; o Ba-Gua será uma nova oportunidade para isso. Apesar de marcar em todas as partidas em 2013, foram quatro até aqui, o time também se mostra vulnerável, tendo sofrido gol em todas as oportunidades. A vocação ofensiva dos laterais Pedro Jr. e, especialmente, de Wesley é um dos pontos fortes da temporada.

Marcel Nunes - Jornal Minuano

Nenhum comentário:

Postar um comentário