Legítimo zagueirão do futebol gaúcho na década de 70, Luiz Felipe Scolari vive agora uma situação curiosa como técnico da Seleção Brasileira. Quase não há gaúchos na equipe nacional, muito menos na titularidade. Em Caxias do Sul para escolher a Rainha da Festa da Uva de 2014, Felipão falou nesta sexta-feira também um pouquinho sobre futebol.
— Isso não compete a mim discutir, compete aos treinadores, aos clubes, às revelações, às escolhas. Neste momento, não posso dizer o porquê ou não de não ter jogadores gaúchos como protagonistas na Seleção. As escolhas são dos técnicos. Se eles acham que não tem jogador que pode servir à Seleção, segue-se o pensamento e não se chama ninguém. Mas eu não tenho uma definição por que isso acontece, acho que são escolhas, só isso — falou Felipão.
Felipão está na Serra também para relembrar os velhos tempos na zaga. Neste sábado, ele participa de um jogo beneficente em Antônio Prado, em prol da Apae. Nesta sexta, encontrou dois ex-jogadores, o também ex-zagueiro Picoli, ex-Juventude e atual técnico do Caxias, e o ex-goleiro Negri, ex-Juventude. Para Picoli, mandou um recado:
— Estou torcendo por ti, torcendo para que tudo dê certo.
Picoli está há um ano no comando do Caxias e tenta buscar o acesso à Série B do Brasileiro.
Ao lado de Bagatini, Sedenir, Clóvis, Osmar, Zezinho, Baroni, Júlio Cesar e Paulo Cesar Tatu, Felipão relembrou de sua passagem pelo clube, onde defendeu as cores grenás por seis temporadas – de 1973 a 75 atuou na Associação Caxias e posteriormente, de 1976 a 78 pela S.E.R. Caxias
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