quinta-feira, 26 de setembro de 2013

BRAPEL 354, opinião das repórteres femininas de Pelotas. Winne ,Eduarda e Bibiana !!!



Para garantir aos leitores a melhor análise sobre o Bra-Pel que decidirá o primeiro turno da Copa Sul Fronteira, Zero Hora pediu a três repórteres que participam do dia-a-dia dos clubes que opinassem sobre o clássico desta quinta-feira, 20h30min. E, como todos já sabem, a visão feminina é superior à masculina. Logo, o pedido do jornal foi feito a três mulheres que atuam na imprensa pelotense.
Assim, as repórteres da Rádio Universidade Winne Fernandes e Eduarda Schein, além da jornalista Bibiana Bolson, da RBSTV, falam sobre a decisão. Vale lembrar que o Pelotas joga até pelo empate, desde que marque gols, enquanto ao Brasil só a vitória interessa. Caso o 0 a 0 da partida de ida seja repetido, o campeão do turno será conhecido após cobranças de pênaltis.

Zero Hora: Qual vantagem é maior: o Brasil-Pel jogar no Bento Freitas ou o Pelotas poder empatar?
Bibiana Bolson: O Brasil jogar no Bento Freitas. Foi em casa e diante da torcida que a equipe teve os melhores resultados nesse ano, tropeçou apenas contra o Atlético-PR pela Copa do Brasil.


Eduarda Schein: Pergunta difícil. O Brasil só perdeu no Bento Freitas este ano para o Atlético-PR, na Copa do Brasil. Mas, pelo 0 a 0 do primeiro clássico e gol qualificado, acredito que o Pelotas leva a vantagem.

Winne Fernandes: Difícil não ficar em cima do muro com essa pergunta. Mas ainda acho que a superioridade do Brasil dentro do Bento Freitas tem sido o diferencial do rubro-negro. Já são mais de 15 jogos sem derrota. O ultimo que conseguiu vencer aqui foi um dos grandes do país, o Atlético-PR pela Copa do Brasil. Mas clássico tem lá suas surpresas e o Pelotas cresceu muito desde o início do campeonato.

Zero Hora: Analisando os três setores (defesa, meio e ataque), quem está mais forte?
Bibiana Bolson: Disputa equilibrada, mas acredito que o Pelotas pode surpreender hoje. Pelo que apresentou na primeira partida, o time de Paulo Porto está mais ousado no ataque e com uma defesa mais sólida, embora tenha muito o que corrigir no meio-campo, diferente do rival que já encontrou essa harmonia no setor.


Eduarda Schein: Por ser uma equipe formada há mais tempo, estar mais entrosada, mas também por apresentar mais equilíbrio entre defesa, meio e ataque, o Brasil. O Pelotas tem bons nomes e se reforçou, mas ainda carece em alguns setores. A dupla de zaga está se consolidando muito bem, mas no ataque o Lobo ainda não se encontrou e nas laterais o áureo-cerúleo perde (e muito) em comparação ao rubro-negro.

Winne Fernandes: Sistema defensivo: no primeiro clássico na Boca do Lobo as zagas se comportaram de forma incontestável. A dupla do Pelotas, Edson Borges e Pedrão, é a melhor dos últimos três anos. Do lado do Brasil, Fernando Cardozo e Cirilo foram fundamentais no título da Série A-2 e seguem sendo o coração do time na Copa Sul Fronteira. No meio, o Brasil tem a vantagem do entrosamento. No Pelotas, Gadelha tem se destacado, mas as apresentações são irregulares. No ataque, com a saída de Alex Amado, o ataque do Brasil perdeu seu diferencial. Já o Pelotas encontrou o que é, para mim, o melhor ataque desde a saída de Sandro Sotilli e Tiago Duarte. Felipe Garcia e Gilmar podem ser o diferencial do Pelotas com jogadas individuais.

Zero Hora: Qual time precisa de mais reforços para a disputa do Gauchão no ano que vem?
Bibiana Bolson: Ambos. O Brasil precisa de mais opções no ataque, o Pelotas na lateral.

Eduarda Schein: Ambos precisam de reforços pontuais. O Brasil de mais meias de armação. É uma equipe que está muito entrosada, tem padrão de jogo, mas não dá para esquecer que vem de uma Divisão de Acesso. Na elite, enfrentará Grêmio, Inter, Juventude... O Pelotas tem bons valores individuais e um ótimo técnico mas como grupo ainda precisa de ajustes. As necessidades mais evidentes são laterais e um centroavante que corresponda.

Winne Fernandes: Acho que os dois times precisam de reforços nas laterais – ambos tem jogado com volantes improvisados. Outro setor que vai precisar de novas peças é o meio. No Pelotas, mais um volante e um meia de qualidade. Já no Brasil, a principal carência é um camisa 10. No ataque, o Brasil ainda precisa de mais um atacante de velocidade, caso Alex Amado não volte 100%. No Lobo, mais uma contratação como alternativa de segundo tempo é valida.
ZERO HORA

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