Na Justiça, o Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) buscará o
funcionamento dos estabelecimentos associados no sábado (7), contrariando a lei
que decreta feriado em Pelotas pela passagem do bicentenário da
cidade, a ser publicada nesta quinta-feira. Para os supermercados, também está
criada uma polêmica. Com base na convenção coletiva entre representantes de
patrões e empregados, eles abrem, garante o presidente do Sindicato do Comércio
de Gêneros Alimentícios (Sindigêneros), Hélio Berneira, enquanto o presidente em
exercício do Sindicato do Empregados do Comércio de Pelotas (Secpel), Élvio
Zanette, argumenta que esse feriado deve ser cumprido, já que está fora da
convenção, por ainda não existir naquela época.
Nesta quarta à tarde,
representantes do Sindilojas, da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e da
Associação Comercial de Pelotas (ACP) buscaram, sem sucesso, audiência com o
prefeito Fetter Júnior, para argumentar contra o feriado, que trará prejuízos à
economia de Pelotas, com o fechamento das lojas. Pelotas é um polo varejista e
manter as lojas de portas fechadas no primeiro sábado do mês, num dia da semana
em que o movimento de clientes é maior, segundo os lojistas, prejudicará as
vendas. Para alguns estabelecimentos, esse prejuízo pode chegar a 5% do
faturamento mensal, principalmente quando começam as promoções de inverno. Para
as filiais das grandes redes, o sábado é sempre dia de clientes de outros
municípios da região. Na opinião do vice-presidente do Sindilojas, Gilmar
Bazanella, Na opinião de Zanette, no entanto, o trabalhador merece comemorar a
data.
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