A estratégia do Brasil de Pelotas na Arena Castelão, no último sábado, era clara: segurar o Fortaleza e apostar em algum contra-ataque. A pressão do time da casa começou nas arquibancadas lotadas com mais de 60 mil torcedores. No gramado, o Fortaleza abusou dos ataques. Um bombardeio de todos os lados, pelo alto, por baixo, de longe e de perto. Contudo, não conseguiu furar a sólida defesa do Xavante.
O rubro negro estava muito bem postado dentro de campo com a sua última linha de quatro. Os zagueiros davam a sustentação que faltava para o goleiro Eduardo Martini. O camisa um fez milagres durante o jogo e salvou o time pelotense. Todo bom e competente goleiro também conta com uma pitada de sorte. Para o sofrimento ser maior ainda, o Fortaleza colocou uma bola na trave.
Martini foi um gigante, na Arena Castelão, estádio da Copa de 2014. O atleta foi um dos grandes nomes do confronto. Cada bola na área tinha a segurança de uma boa dupla de zaga e de um goleiro firme e pronto para qualquer batalha.
Foto: Carlos Insaurriaga
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