“Mas quando o lado heroico do Atlético prevalece, ele sempre sai de campo
glorificado” (DRUMMOND, Roberto)
O Atlético-MG é campeão da Libertadores. O Atlético-MG é campeão da
Libertadores. O Atlético-MG é campeão da Libertadores... Leia, releia, diga,
repita, fale no espelho para ver se acredita. Acredita. Acredita sempre!
O Atlético-MG da fé, dos dribles, da raça, da torcida, dos versos de
Drummond, da voz de Beth Carvalho. O Atlético-MG dos pênaltis, de uma idolatria
sem tamanho, sem fronteiras, que foi à Bolívia, à Argentina, a São Paulo, ao
México, ao Paraguai, e terminou no Mineirão com um final feliz, esperado,
desejado.
Os campeões do gelo fervem! Derretem os corações de sua Massa apaixonada. Com
tudo, absolutamente tudo a que têm direito. Nenhuma palavra vai explicar a
vitória por 2 a 0 no tempo normal, o 0 a 0 da prorrogação, os 4 a 3 nos
pênaltis.
As lembranças de cada pessoa que foi ao estádio ou viu pela televisão
contarão à sua maneira como a bola passava a um fiapo de cabelo dos pés de
Bernard, mas não entrava. Como os chutes de Diego Tardelli e Ronaldinho teimavam
em encontrar obstáculos.
A eternidade vai tratar de dar uma satisfação a Ferreyra, que poderia ter
exterminado o sonho atleticano, mas escorregou. Teria sido o olhar de São
Victor, que já ficara para trás? Teria sido a camiseta de Cuca? E o que provocou
a expulsão de Manzur logo em seguida? E segundos depois, o gol de Leonardo
Silva, de onde veio?
Na prorrogação, as chances se acumularam. Mais para o Atlético. Silva seguiu
herói. Mas a redenção brasileira ocorreu apenas nos pênaltis. Victor defendeu a
primeira cobrança do Olimpia, batida por Miranda. Pelo Atlético, Alecsandro,
Guilherme, Jô e Leonardo Silva marcaram. E Ronaldinho nem precisou marcar, já
que Giménez bateu na trave a última cobrança do Olimpia e levou o clube mineiro
ao título inédito.
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