sexta-feira, 22 de agosto de 2014

BRAPEL 362 CHEIO DE POLEMICAS . ELES NÃO APRENDEM, BRAPEL É BRAPEL !!!

Sérgio Cabral e Renan Silva
Contrariar o óbvio em Bra-Pel é bastante complicado, em todos os setores. O jogo não agradou na quarta-feira passada dos dois lados, mas alguns torcedores do Esporte Clube Pelotas, além disso, saíram descontentes do estádio Bento Freitas.
A polêmica ficou para a compra dos ingressos antecipados e o acesso na Baixada. O atraso da vinda dos ingressos da FGF e o tempo para a compra - só no dia do confronto - deixaram a desejar na logística.
No Bento Freitas, duas bilheterias atenderam a demanda, somente a partir das 18h. Não havia meio-ingresso e ainda faltaram ingressos de arquibancada. Sendo assim, muitos torcedores do Lobo entraram com 20 minutos de partida em andamento. Cerca de 50 foram embora e não entraram no estádio.
Na quinta-feira (21), as explicações foram as de sempre após Bra-Pel, mas a direção do Brasil alegou que a vinda dos ingressos atrasou tudo, que enviou 500 bilhetes para a Boca do Lobo na quarta-feira às 13h e que retornaram 450 à tardinha. “Trabalhamos com dois bilheteiros que sofreram cusparadas, foram chamados de tudo. Um deles se retirou do trabalho e depois corrigimos o problema, na hora do jogo”, disse o presidente Ricardo Fonseca, que ainda destacou: “Acho que muitos torcedores deixaram para comprar muito tarde e ainda chegaram tarde ao estádio”.
Para corrigir isso
Alguns clubes possuem catracas eletrônicas e isso ajuda no acesso dos torcedores aos estádios. O Pelotas tem e conta com uma prestação de serviço, de aluguéis de catracas. “Nós no Brasil não temos condições de comprar. Cada catraca custa cerca de R$ 30 mil, ou pagamos de R$ 0,50 a 0,80 por ingresso. Hoje não podemos atender esta demanda. Mas teremos que nos adequar ao sistema mais atual e moderno e investir nisso”, encerrou o presidente Ricardo Fonseca.
Na Avenida
No Pelotas, chegou a reclamação dos torcedores quanto à falta de organização do Brasil. De acordo com o vice-presidente Flávio Gastaud: “Foi feito a propósito para prejudicar o torcedor do Pelotas. Isso não cabe mais no futebol. Nós aqui não faremos isso. Amanhã (hoje), colocaremos 300 ingressos pela manhã no Brasil e a cada 300 vendidos passaremos mais lotes de 300. O pedido foi feito pelo diretor executivo Fabrício Marin. Até acredito que a torcida do Brasil não virá mesmo na Boca do Lobo. Foram poucos contra o Guarani de Palhoça na Boca do Lobo e no Bra-Pel de quarta havia no máximo quatro mil torcedores”, completou Gastaud.

Flávio acredita que o próprio Brasil está desvalorizando o confronto da Copa Fernandão, dizendo que não vale nada. “O clube está se encarregando de desvalorizar o clássico - fazer o quê? Não sei para que entraram na competição. Uma hora vale, depois não vale nada. Acho que está ocorrendo uma mudança de comportamento, isso não partiu de nós. Até o ano passado não deu um problema na preparação dos clássicos, nem na lá e nem aqui”, encerrou Gastaud.
Torcidas mobilizadas
O clima fora do campo, passadas as polêmicas ocorridas no Bento Freitas, é legal e de entusiasmo das torcidas para o clássico decisivo no domingo. A Editora de Esportes do Diário Popular foi às ruas e ouviu áureo-cerúleos e rubro-negros sobre o clássico 362. Será que todos irão?

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