Uma festa com um belo começo, cheia de cores, sons e marcada pela emoção não
poderia ter um fim melancólico, com gosto e rosto de empate. Quando o 1 a 1 se
encaminhava para levar os jogadores do Grêmio de volta ao túnel com a face da
decepção, Marcelo Moreno recebeu passe por cobertura de Marquinhos, calibrou a
mira, posicionou o corpo e garantiu, de perna esquerda, em um chute forte,
potente, a primeira vitória do time na história do novo
estádio.
Repetindo o placar da final do Mundial de Clubes de 1983, o
Grêmio venceu o Hamburgo na inauguração da Arena, na noite deste sábado para
domingo, por 2 a 1. Os gols foram marcados por André Lima, aos 9 minutos do
primeiro tempo, e por Moreno, aos 42 da etapa final.
Dois gols de
centroavantes, feitos por centroavantes, tipicamente de centroavantes. Foi como
se os ares de Alcindo, André Catimba e Jardel soprassem diretamente do Olímpico
e invadissem as cadeiras e a grama da mais moderna praça destinada ao futebol
no Brasil, para o futebol brasileiro. Para o futebol do Grêmio.
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